abre mão (...)

Um caminho é apenas uma orientação, nunca constante nem tão pouco eterno, este tem muitas direcções e cabe-te a ti a missão de escolher uma delas, tudo está nas tuas mãos, no meio de uma encruzilhada a tua escolha pode ser a certa, a mais necessária naquele momento, ou errada que te permitirá crescer enquanto pessoa.
Abre os olhos, o caminho vai deixando pistas, não as percas, não as desvalorizes, elas têm vários sentidos, elas têm as tuas respostas, têm aquilo que procuras, talvez aquilo que necessitas.
Abre mão, vai mais longe sem medos, as mudanças são sempre para melhor e ajudam-nos a evoluir, o teu corpo conhece os seus desafios e as suas necessidades e não se deixará enganar.
Cabe-te a ti criares o teu futuro e viveres o teu presente, a tua alma é como uma harpa, é como uma doce melodia ou um confuso grito, mas nunca o profundo silêncio, e é isso que falta, a expressão da alma é serena, sem becos nem depressões. A alma é a expressão de paz, não se exalta nem desespera, expressa-se no mesmo tom, porquê? Porque ela não busca nem evita nada, não tem medo de partir porque sabe que volta *
Não podemos mudar o que connosco nasce comparando-nos com alguém, é por sermos diferentes que somos especiais, não vale a pena tentar compreender tudo o que se passa a nossa volta, não devemos correr depressa demais, a pressa pode fazer esquecer o caminho não só o que percorremos mas o que ainda nos falta percorrer, a vida não é uma competição mas sim um desafio e cada passo do caminho deve ser preservado.
Abre mão, deixa-te levar e chega sempre mais longe *